Curitiba Homebrewers Fest

Postado em set 20, 2010

No dia 25 de setembro de 2010, próximo sábado, vai ser realizado o Curitiba Homebrewers Fest. Estaremos participando com 5 cervejas, são elas: John Wayne, Petroleum, Moules, Apu e D’ábel. Ainda não postamos sobre a Abu e D’ábel, mas ainda essa semana teremos posts sobre elas. O que podemos adiantar é que são uma American India Pale Ale e um Belgian Strong Golden Ale. Os ingressos já estão à venda nos seguinte estabelecimentos: Saaz Bier Bar, Clube do Malte, Cervejaria da Vila, Loja do Mestre-Cervejeiro.com, Jailhouse, Realejo Culinária Acústica, Mercearia Coralina e Armazém da Serra. O preço é R$ 15 antecipado e R$ 20 no dia, e dá direito a uma caneca (cheia de cerveja) do evento. Também temos alguns ingressos à venda ainda. Pelo jeito que as vendas estão acontecendo, no dia não haverá ingressos. O festival começa às 10 horas no Clube Ícaro (Avenida Munhoz da Rocha, 1359 – Cabral). Teremos shows com as bandas HillBilly Rawhide e  Thunder Kelt. Além de quase 2000 litros de cerveja caseira. Até o pessoal de Santa Catarina virá prestigiar o evento, uma van já está confirmada pra trazer os guerreiros que, provavelmente, estará equipada com uma chopeira como é de praxe nas excursões da ACervA Catarinense. O twitter oficial do evento é http://twitter.com/homebrewersfest. Siga-o e fique por dentro dos preparativos. Vale lembrar que teremos mais de 30 cervejeiros e mais de 60 cervejas produzidas em suas casas. Esperamos vocês...

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Petroleum

Postado em set 19, 2010

Nossa segunda brassagem ocorreu dia 31/07/2010, como o pessoal aqui gosta de cervejas pretas e estavam vislumbrados pelas Imperial Stout, resolvemos fazer uma Imperial Stout. A princípio era uma Imperial Stout “simples”. Mas resolvemos colocar aveia para ajudar na retenção de espuma, o que a transformou em Imperial Oatmeal Stout. Como queríamos fazer uma cerveja forte, encorpada e com todos aqueles aromas e sabores que uma Imperial Stout merece. Escolhemos tentar atingir os limites superiores definidos pelo BJCP, ou seja OG 1115 e 12% de álcool. Á principio a receita parecia muito boa, é depois de pronta ela provou que está ficando cada vez melhor. O problema que enfrentamos foi colocar todo esse malte numa panela de 120 litros. Nesse dia descobrimos o máximo da panela, aprendemos que exageramos e muito na receita. Veja o vídeo abaixo do momento em que tentavámos colocar tudo na panela. Sinistro, tínhamos que colocar todos aqueles 47 kg de malte e obviamente eles não cabiam com água da mostura. “É, acho que vai demorar” Mas no fim conseguimos, como não cabia toda a água da mostura (no mínimo do mínimo 2 vezes o peso de malte em litros de agua) e como todo aquele líquido se tornou de uma coisa preta sem precedentes, testamos se a conversão estava feita tomando o mosto, depois de algumas horas o líquido já estava bem doce, então decidimos iniciar a filtragem que iria se estender durante 12 horas. O vídeo logo abaixo mostra o momento de felicidade quando o mosto começa a fluir depois de umas 8 horas, antes disso era só um fio que saía da panela. Depois a fervura e resfriamento ocorreram muito bem. Depois de colocar o mosto nos galões e adicionar o fermento, percebemos que tinham se passado 24 horas desde o ínicio. Nunca mais faremos uma brassagem tão longa assim com certeza. Quando medimos a FG provamos a cerveja e apenas um nome veio a cabeça, Petroleum. A cerveja demora a escorrer do copo, é repleta de aromas e sabores. E não contentes com a complexidade que a cerveja já possuía. Resolvemos adicionar 200 gr de chocolate 85% de cacau na maturação. O resultado? Você poderá conferir no Curitba Homebrew Fest dia 25 de setembro. Aprendemos muitas coisas com a Petroleum, o limite máximo de malte para nossas panelas é 40 kg e mesmo assim dando uma exagerada. Que a cevada torrada moída jamais deve entrar na panela de brassagem, aquilo entope tudo, na próxima brassagem dessa receita iremos passar um “café” e adicionar apenas o líquido na panela, aquele pó dentro da panela nunca...

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